Olá,
eu tentei desenvolver GUI como Cobol .Net da Fujitsu, mas tive vontade de vomitar quando vi o código gerado. Uma das coisas que mais me incomodaram foi a incapacidade do compilador de gerar tipos por inferência, ou seja, se eu executo um método que retorna um tipo inteiro (pic s9(04) comp-5) e quero fazer deste retorno um parâmetro para outro método, tenho que declarar uma variável intermediária que obtenha o retorno só então posso passar para o próximo método, ex:
No es valido
COBOL Código:
move myTextBox::"Text" to myButton::"Caption"
Tem que ser assim:
COBOL Código:
repository.
property Caption as "Caption"
property Text as "Text".
...
01 temp01 pic x(256) value spaces.
...
move Text of myTextBox to temp01
move temp01 to Caption of myButton
A inferência de tipos, ou seja o compilador determina e cria tipos temporários durante a compilação, faz toda a diferença. O código gerado para uma simples janela com um botão chega a mais de 1000 linhas(!)
A Fujistu errou em não converter o PowerCobol para .Net. Teria sido genial criar GUI com o Power no .Net, podendo incorporar objetos do .Net nos formulários do Power (que aqui para nós, já nasceram obsoletos). Teria dado uma sobrevida de uns 20 anos no produto, além de atrair novos clientes, ou pelo menos manter os existentes. Conheço muita gente que partiu para outras linguagens exatamente pela falta do Power no Netcobol.net.
Saludos, Emerson
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